Modelagem e simulação de secagem em baixa temperatura para arroz com casca.

Nome: ANA CARLA ZUCOLOTTO VENTURIN
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 21/02/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RAQUEL VIEIRA DE CARVALHO Co-orientador
SERGIO HENRIQUES SARAIVA Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO MANOEL MARADINI FILHO Examinador Externo
JUSSARA MOREIRA COELHO Suplente Interno
LUÍS CÉSAR DA SILVA Orientador
MARIA DA PENHA PICCOLO Suplente Externo
SERGIO HENRIQUES SARAIVA Examinador Interno

Resumo: O arroz é um dos produtos base da alimentação da população brasileira e mundial. Como parte do processamento pós-colheita, a secagem é uma etapa fundamental na conservação da qualidade, pois a mesma pode influenciar as propriedades químicas, físicas e nutricionais do produto. Assim, determinou-se como objetivo deste trabalho a modelagem e a simulação da secagem, a baixa temperatura, de arroz com casca, visando avaliar e otimizar o processo. Foi desenvolvido um modelo baseado no Modelo de Thompson para secagem a baixa temperatura, que permitiu a simulação do processo em função das condições psicrométricas do ar ambiente e do ar de secagem, intensidade do fluxo do ar de secagem e especificações do silo secador. O programa “SecaBaixaTemperatura” foi validado através da comparação dos resultados obtidos em simulações com dados operacionais de um processo real, coletados na empresa Realengo Alimentos Ltda., localizada na cidade de Santo Antônio da Patrulha (RS), durante a safra 2017/2018. Como resultado da validação, foi constatado que o programa simulou o processo com precisão aceitável (erro relativo ≤15 %) para os parâmetros avaliados: tempo de secagem, teor de água final do produto e consumos de energia elétrica e gás. Com o programa validado, foram conduzidas comparações de cenários para avaliar estratégias de enchimento do silo. A primeira etapa consistiu em comparações empregando teores de água inicial entre 16 e 20 %, e as formas de enchimento único e em parcelas fracionadas em duas, três e cinco quantidades iguais produto. Enquanto na segunda etapa, para o teor de água inicial de 18 %, foram comparadas as estratégias de enchimento em parcela única e em três parcelas com quantidades diferentes de produto nas proporções crescentes e decrescentes de 70, 20 e 10 %; 60, 20 e 20 %; e 50, 30 e 20 %, respectivamente. O carregamento de forma parcelada minimizou as perdas de matéria seca (PMS) e por supersecagem, além de resultar na diminuição do tempo de secagem e do consumo de energia elétrica. Dentre os cenários da primeira etapa, os melhores resultados foram para o enchimento em cinco parcelas. Para a segunda etapa, o enchimento em três parcelas, na proporção 20, 20 e 60 %, apresentou os melhores resultados com perda de matéria seca de 0,5 % e redução dos custos em 1,59 %, quando comparado ao enchimento em parcela única.

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