Atividades antioxidante e antimicrobiana dos primeiros cultivares de lúpulo (Humulus lupulus L.) produzidos no Brasil.

Nome: TARSILA RODRIGUES ARRUDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PATRICIA CAMPOS BERNARDES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JUSSARA MOREIRA COELHO Suplente Interno
MARIA EMÍLIA RODRIGUES VALENTE Suplente Externo
PATRICIA CAMPOS BERNARDES Orientador
PATRÍCIA FONTES PINHEIRO Examinador Externo
POLLYANNA IBRAHIM SILVA Examinador Interno

Resumo: O lúpulo (Humulus lupulus L.) é uma planta que tem demonstrado grande versatilidade como matéria-prima em indústrias alimentícias e farmacêuticas. Imprescindível na produção da cerveja, está associado a características de sabor, aroma e propriedades antioxidante e antimicrobiana da bebida, as quais variam de acordo com a cultivar utilizada. Tentativas de plantio de lúpulo têm sido feitas no Brasil, visando futuramente sua produção em larga escala. Entretanto, pouco se tem conhecimento a respeito das propriedades inerentes às cultivares brasileiras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana e a atividade antioxidante de cultivares de lúpulo produzidas no Brasil, bem como determinar a composição química dos α- e β-ácidos (resinas moles) presentes em sua constituição. Foram analisados os teores de fenóis totais, flavonoides totais, atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS+. Foi verificada a atividade antimicrobiana de extratos hidroetanólicos de lúpulo, frente a microrganismos patogênicos e deterioradores. A composição de α e β-ácidos dos extratos foi determinada por Ultra Performance Liquid Chromatography (uPLC). Os dados obtidos permitiram visualizar o perfil de cada cultivar, quanto às suas propriedades e potenciais aplicações. Num panorama geral, as cultivares brasileiras mostraram-se boas fontes de compostos fenólicos, incluindo flavonoides. Além disso, as cultivares produzidas no país evidenciaram elevados teores de resinas moles, em especial as cultivares Vitória, Columbus e “Canastra” que apresentaram valores excepcionalmente altos dos compostos mencionados, chegando a representaram 60% da constituição dos extratos. Tais características influenciaram positivamente as propriedades antioxidante e antimicrobiana das cultivares, a exemplo da atividade dos extratos de lúpulo frente a bactéria Gram-positiva Staphylococcus aureus. Os extratos de lúpulo mostraram ainda possuir atividade antifúngica, inibindo quase completamente o crescimento micelial do fungo Byssochlamys nivea, quando na maior concentração testada (20 µL.mL-1). Assim, foi possível verificar o potencial ainda pouco explorado das cultivares de lúpulo produzidas no Brasil, cujas propriedades antioxidante e antimicrobiana indicam boa aplicabilidade deste insumo

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