Efeitos isolados e combinados de ultrassom e de compostos químicos em morangos (Fragaria x ananassa Duch)

Nome: DENES KAIC ALVES DO ROSÁRIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/02/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PATRICIA CAMPOS BERNARDES Orientador
RAQUEL VIEIRA DE CARVALHO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JACKLINE FREITAS BRILHANTE DE SÃO JOSÉ Examinador Externo
JUSSARA MOREIRA COELHO Suplente Externo
PATRICIA CAMPOS BERNARDES Orientador
POLLYANNA IBRAHIM SILVA Suplente Interno
RAQUEL VIEIRA DE CARVALHO Examinador Interno

Páginas

Resumo: Os consumidores têm se interessado cada vez mais por alimentos com segurança microbiológica, vida útil longa, e que apresentem alterações mínimas na qualidade nutricional e sensorial após as etapas de processamento. Assim, tem-se buscado métodos de sanitização mais eficientes para remoção de microrganismos patogênicos e deterioradores de alimentos, especialmente os que são consumidos in natura como o morango. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito isolado e combinado do uso de diferentes compostos químicos (ácido acético, dodecilbenzeno sulfonato de sódio (DBSS) e ácido peracético) e ultrassom (40 kHz) na sanitização de morangos e suas influências nas características microbiológicas, físico-químicas e sensoriais, logo após a sanitização e durante o tempo de armazenamento de até 9 dias a 8 ± 1 °C. Foram realizadas análises de mesófilos aeróbios, fungos filamentosos e leveduras, bactérias láticas, coliformes totais, E. coli, acidez total titulável, pH, teor de sólidos solúveis totais, cor, vitamina C, perda de massa, perfil de textura (firmeza, coesividade e adesividade), e inativação / remoção de S. enterica intencionalmente aderidas ao morango. Foi realizada também análise sensorial dos morangos tratados com ultrassom associado ao ácido peracético e controle (sem sanitização). Os resultados foram analisados por ANOVA, análise de regressão e teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade. Após a aplicação dos tratamentos de sanitização dos morangos, a contagem de mesófilos aeróbios foi reduzida entre 0,2 a 1,8 log de UFC.g-1, fungos filamentosos e leveduras, entre 0,2 e 2,0 log de UFC.g-1, bactérias láticas 0,4 e 2,0 log de UFC.g-1 e S. enterica entre 0,5 a 2,1 log de UFC.g-1. O ultrassom combinado com ácido peracético e o ácido peracético isolado se destacaram, obtendo as maiores reduções. O ácido acético e o DBSS tiveram seus efeitos potencializados pelo ultrassom, atingindo reduções de até 1,0 e 1,1 log de UFC.g-1 para fungos filamentosos e leveduras. Não houve diferença significativa (p < 0,05) para as características físico-químicas entre os tratamentos de sanitização, exceto para perda de massa, em que os tratamentos com DBSS implicaram em maior perda. As características sensoriais e a aceitação sensorial dos morangos tratados por ácido peracético combinado ao ultrassom não diferiram significativamente (p < 0,05) do tratamento controle (morangos não sanitizados). O presente estudo demostrou a alta eficiência do ácido peracético quando combinado ao ultrassom na sanitização de morangos e que o ultrassom não causou alterações nas características físico-químicas e sensoriais avaliadas.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Alto Universitário, s/nº - Guararema, Alegre - ES | CEP 29500-000