Otimização das condições do processo de secagem do fruto inteiro e do coproduto de acerola (Malpighia emarginata DC) em leito de espuma.

Nome: KRYSTAL CARDOSO SOARES ESTEFAN DE PAULA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LUCIANO JOSE QUINTAO TEIXEIRA Co-orientador
SERGIO HENRIQUES SARAIVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO MANOEL MARADINI FILHO Examinador Externo
LUCIANO JOSE QUINTAO TEIXEIRA Examinador Interno
MARIA EMÍLIA RODRIGUES VALENTE Suplente Externo
PATRICIA CAMPOS BERNARDES Suplente Interno
SERGIO HENRIQUES SARAIVA Orientador

Resumo: O fruto inteiro (FI) e os coprodutos (CP) da acerola (Malpighia emarginata DC.) apresentam características nutricionais, tecnológicas e sensoriais que despertaram o interesse em sua utilização pela indústria. Entretanto, a alta perecibilidade dos frutos in natura e a subutilização dos coprodutos fazem com que processos, como a secagem em leito de espuma, sejam viáveis para explorar as características do fruto e reduzir o impacto ambiental, causado pelo descarte inadequado destes coprodutos. Logo, objetivou-se com este trabalho otimizar as concentrações de agentes espumantes e a temperatura do ar de secagem do processo de secagem em leito de espuma (LE) do FI e do CP de acerola. O Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) foi empregado para otimizar as concentrações de Emustab® (EM) e maltodextrina (MD), que variaram de 0 a 8%. Avaliou-se a influência desses dois fatores nas variáveis resposta das espumas (densidade e volume de coalescência) e dos pós do fruto inteiro (PFI) e do coproduto (PCP) (atividade antioxidante – ABTS e DPPH, conteúdo fenólico total, vitamina C, solubilidade, umidade e tempo de secagem). A função desejabilidade foi utilizada para otimizar simultaneamente as respostas significativas (p ≤ 0,05) e fornecer as concentrações ótimas dos agentes para o processo de secagem. A partir dessas concentrações, foi investigada também a influência da temperatura do ar de secagem (40, 50, 60, 70 e 80 °C) nas mesmas respostas analisadas na otimização das concentrações dos agentes (exceto densidade e volume de coalescência), as quais foram otimizadas simultaneamente pela desejabilidade para fornecer a temperatura ótima para o processo de secagem dos pós analisados. Além disso, foi descrito a cinética de secagem do PFI e do PCP, ajustando diferentes modelos matemáticos. Para o PFI, valores máximos de vitamina C (vit. C) e de solubilidade (S) e mínimos de densidade (d), volume de coalescência (VC) e de tempo de secagem (ts) foram obtidos a partir de espumas com 3,04% EM e 5,12% MD. Com relação à otimização da temperatura, o PFI deve ser produzido a 74,47 °C para maximizar sua atividade antioxidante (ABTS e DPPH) (AA), conteúdo fenólico (CF), vit. C e S e para minimizar a umidade (Um) e o ts. Para o PCP, valores máximos de AA (DPPH), vit. C e S e mínimos de d, VC, Um e ts foram obtidos a partir de espumas com 7,92% EM e 3,28% MD. Quanto à otimização da temperatura, o PCP deve ser produzido a 79,86 °C para maximizar sua AA (ABTS), CF, vit. C e S e para minimizar a Um e o ts. Nas duas otimizações, o modelo de Midilli, Kucuk e Yapar descreveu melhor o processo de secagem de ambos os pós. Portanto, a secagem do PFI utilizando 3,04% EM e 5,12% MD à uma temperatura de 74,47 °C, e a utilização de 7,92% EM e 3,28% MD à uma temperatura de 79,86 °C no processo de secagem do PCP, foram as condições ótimas para a secagem em leito de espuma destes pós

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